

Nome: Go Namsoon
DOB: 02/07/00
Altura: 179cm
Moradia: Yeongdo
Ocupação: Atendente no Artbox
Faceclaim: Hwang Hyunjin, Stray Kids
Temas de Interesse: Crack, angst, fluffy
# Namsoon começou a fazer as aulas de patinação no gelo aos seis anos de idade, onde todo seu interesse por essa arte e atuação começou, junto de suas aulas de desenho, que se tornou seu hobby e um escape quando precisava de um tempo das aulas.# Aos quinze anos começou a competir ainda mais pra valer, onde começou a crescer em sua carreira, logo viajando pela Coreia antes de deslanchar para competições internacionais.# Aos dezoito, por uma infelicidade do destino, um acidente roubou onze meses de sua vida, o deixando em coma durante todo esse período. Ao voltar à consciência, Namsoon já não podia mais ser patinados devido às suas limitações físicas e recuperação constante.# Para se recuperar não somente física, mas também mentalmente, Namsoon se apoiou em outros hobbies. Encontrou a paixão na arte, dedicando-se a quadros, pinturas, desenhos, cerâmica e tudo que envolvia trabalho manual. Não apenas por isso aperfeiçoar sua coordenação motora debilitada, mas também por lhe trazer a alegria que havia perdido quando acordou do coma.# Atualmente sobrevive com o dinheiro que tinha guardado e trabalhando como atendente na Artbox, o lugar onde mais se sentiu à vontade, principalmente por o deixar próximo de coisas que atualmente adora e distraem sua cabeça perdida.# Namsoon não pode morar sozinho, mas ficou totalmente sozinho na vida depois do acidente ter ceifado seu pai no processo. Hoje divide apartamento com um roommate.

“I... I am not familiar with the details of human medical treatment-”, open, M/F:Namsoon e Muse se conheceram quando ele decidiu que conseguia, com toda certeza, nadar mesmo que suas pernas gritassem totalmente o contrário. Não deu outra, Muse teve que evitar que o rapaz se afogasse quando o pior aconteceu na piscina, e a partir dali uma amizade nasceu.
"Despite everything, it's still you.”, open, M/F:Muse viu o anúncio de Namsoon e até jurou ser piada ou um possível sequestro, já que ninguém teria um aluguel tão barato no mundo, mesmo sendo em Yeongdo. O negócio é que Muse decidiu testar mesmo assim, e acabou encontrando um roommate. Namsoon era claro desde o começo: era alguém complicado, com muitas condições médicas e por isso não podia morar sozinho. Mas Muse não se importou, afinal, aluguel barato é aluguel barato!
"It is a beautiful day outside. Birds are singning, flowers are blooming...”, always open, M/F:Apesar de não trabalhar com arte atualmente, ao menos não com a venda de suas próprias diretamente, Namsoon ainda usa desenhos e pinturas para se distrair como hobby também em seu tempo livre. Sempre que pode está andando por aí desenhando estranhos e lhes entregando o resultado final como um presente antes de ir embora. Muse foi uma das “vítimas” que Namsoon achou, desenhando a pessoa e decidindo a presentear com o que havia feito.Reações posteriores ao recebimento do desenho abertas a serem combinadas!
** “Alguma cnn aqui”**, closed w. alguém:E aqui a descrição.
E aí time, bão? Aqui é o OOC do Nam, pode me chamar de Saeran, pronomes ele/dele, +18! Coloquei umas cnns bem bobinhas só pra ir preenchendo pra quem se interessar, mas estou sempre aberto a todo tipo de plot! Lembrando que todas elas podem ser alteradas pra encaixar melhor com o seu muse. ❤️ Gosto de aproximações naturais durante a vivência da cmm também. Aviso de antemão que sou muito ruim pra pegar turno porque eu literalmente não tenho muito tempo disponível, mas a gente pode trabalhar nisso também dependendo do que for, uns small (small de verdade que sejam rapidinhos!) eu posso tentar dar conta, só aviso isso sempre porque sei como é difícil e chato ser dropado por alguém. Sou 100% a favor de selfparas combinados e postados em conjunto.

Gatilhos: Morte, menções leves à bullying, acidente e coma.Go Namsoon cresceu em Busan, cidade onde seu pai, Go Hyeonsu, administrava uma funerária, um homem dedicado ao seu trabalho, sempre espalhando sua visão diferente sobre questões como morte e partida de almas, tornando tudo muito mais leve do que o esperado. Desde jovem, seu filho foi envolvido nos negócios da família, aprendendo os detalhes meticulosos daquela função na qual seu progenitor tanto punha seus esforços e, de certa forma, amor. Olhando para trás, Namsoon acredita que essa função toda foi o que lhe tornou um conselheiro e ouvinte tão bom. Aprender a acolher famílias enlutadas nunca foi uma tarefa fácil, porém, com o tempo, passou a se tornar natural.Poderia confessar, é claro, que sua infância e adolescência foram anos difíceis. Apesar de se esforçar nos estudos para poder se formar e se tornar um bom patinador, os desafios que passou com as outras crianças e adolescentes que eram seus colegas de classe não foram nada fáceis. Ninguém entendia ao certo a natureza do trabalho de uma funerária e viam as atividades da família Go como algo macabro, sinistro e demoníaco. Ou, ao menos, esses foram os argumentos escolhidos para tornar Namsoon um alvo de piadas, vergonha e até agressões ocasionais, além de relembrar o garoto a todo momento que esse foi o motivo de sua mãe ter abandonado tanto ele quanto seu pai.Esse tipo de situação sempre fez com que ele precisasse se apoiar no pai para se lembrar o porquê era uma profissão admirável e necessária. Isso não era necessariamente ruim, pois, apesar de ter tido poucos amigos, Namsoon pelo menos tinha uma ótima relação com o pai - afinal, eles só tinham um ao outro naquela família, uma vez que tios, tias e avós não eram presentes.O importante era que nada disso foi capaz de parar Namsoon. Quando criança, não apenas ajudava o pai, mas também se dedicava às suas aulas de patinação e dança. Sempre teve todo o apoio do senhor Go para seguir seus sonhos e, a partir dos seis anos, já tinha começado a patinar no gelo com muita paixão no coração. Quando viu, já tinha alcançado seus quinze anos, começando a competir nos campeonatos juvenis. Contrastando com o passado que sofreu, era amado pelos seus poucos fãs e se dava muito bem com todos que conhecia, desde staff até outros competidores, portanto, não podia reclamar do adulto que se tornou com os ensinamentos de seu pai - que, inclusive, continuava sendo sua maior rede de apoio.No entanto, a vida de Namsoon parecia não ter terminado de lhe jogar todos os problemas que precisava enfrentar ainda. Uma noite de comemoração havia de repente se tornado o prelúdio do caos, tomando um rumo que não esperava que fosse capaz de acontecer com ele um dia. Era apenas a comemoração de um troféu e seu aniversário, uma saída para jantar em um restaurante em Seul com seu pai, e então o pior aconteceu. Entraram em um táxi, prontos para iniciar a corrida. O motorista olhou para os dois lados para ter certeza que poderia passar, conferiu se o semáforo estava fechado para os outros carros e aberto para ele… E então esse foi seu último momento de consciência durante um longo período de tempo, já que um acidente no caminho impediu que ele e seu pai voltassem ao hotel que estavam hospedados.Quando Namsoon acordou novamente, se sentia outra pessoa, e talvez fosse. Quando descobriu que passou quase um ano em estado de consciência mínima, seu mundo pareceu desmanchar, mas só veio a ser destruído de vez quando também descobriu que seu pai não havia suportado o acidente. Sua mãe continuava desaparecida, seu pai havia falecido e não tinha coragem de depender dos poucos amigos que havia feito ao longo de sua vida. Sua ficha do quão difícil sua vida havia se tornado de verdade caiu nos seus primeiros meses de recuperação, percebendo o quanto até mesmo algumas coisas naturais haviam se tornado uma dificuldade enorme — pior ainda, tinha noção de quanto suas memórias possuíam lacunas que sequer sabia se conseguiria arrumar.A tristeza e o luto misturaram-se com a sensação de inutilidade, com o fato de que levaria ainda mais anos para voltar a ser ele totalmente do que o tempo que passou desacordado. Conforme recebia as notícias de tudo o que precisava fazer, de todas as limitações que poderia enfrentar, o filho único dos Go já sabia que a tradução do que lhe falavam era “seu sonho acabou, você não vai conseguir continuar sendo patinador assim”.Além disso, a disputa de parentes por herança não tardou a vir. Para visitar, cuidar e demonstrar preocupação com o velho Go Hyeonsu não havia uma única alma presente, mas para disputar seus bens e tudo o que lhe restou, inúmeros nomes surgiram de familiares que Namsoon sequer havia conhecido antes desse momento, ainda mais com a funerária de seu pai vendida e fechada, pois não tinha ninguém para dar continuidade em seu trabalho. E aquela briga só piorou com a descoberta que a herança era somente para Namsoon, o único que não queria saber nem do dinheiro por considerar algo que não merecia.Com o tempo, Namsoon foi encontrando conforto em outras coisas, outros hobbies, outras pessoas. As enfermeiras com quem fez amizade incentivavam o prazer e paz que encontrou nas artes; seja com desenhos ou pinturas, e o que mais pudesse abraçar. Já tinha esse lado artístico aflorado em si, mas deu uma chance muito maior a ele enquanto se recuperava e percebia o quão bem aquilo fazia para seus movimentos e também para sua mente, como um desabafo não verbal.Depois de muitos meses, Namsoon se esforçou para passar por essa grande lombada no meio de sua vida, mesmo com as consequências e sequelas de um acidente tão cruel. Quando finalmente pôde voltar para Busan, se transferindo para o hospital local, já estava morrendo de saudades de casa, de visitar os lugares que costumava ir quando tinha tempo livre e de ver seus amigos. Acabou voltando para seu cafofo que herdou do pai, ali no bairro de Yeongdo, onde alugou um dos quartos por um valor absurdamente baixo, apenas porque não podia morar sozinho.Com o passar dos anos e com a melhora em sua recuperação, estava sentindo falta de trabalhar, de fazer algo que pudesse de fato trazer alguma responsabilidade de volta para sua vida, principalmente por não querer se sustentar somente de uma herança e um seguro de vida que soava como dinheiro manchado para si. Sabia que pela cidade conseguiria algum apoio se tentasse o suficiente e, felizmente, conversando ali e lá com conhecidos, Namsoon conseguiu começar a trabalhar como atendente na Artbox — seu pai desde sempre comentou sobre o Gounjae Center, toda a tragédia que o antecedeu e de como havia sido um período triste em seu ramo de serviço. Ele comentava com orgulho de Seokwoo e a realização de um sonho tão bonito, algo que acabou pegando em Namsoon. Hoje, percebendo a ameaça que o shopping sofre, espera ao menos poder aproveitar todos os últimos dias do lugar munido de coração.